Acusado de matar o estudante Douglas Vasconcelos pode ser liberado

Nesta segunda-feira, dia 5 de novembro, encerra o prazo para a decisão da Justiça de Alagoas, que deve optar – com base nas investigações da Polícia Civil de Alagoas e das teses apresentadas pelos advogados – entre prorrogar a prisão do estudante José Carlos Júnior, ou liberá-lo. Ele é apontado como autor da morte do universitário Douglas Vasconcelos.

Vasconcelos desapareceu no dia 9 de setembro, quando ia para um show. O corpo dele só foi encontrado cerca de 20 dias depois, em avançado estado de decomposição. O advogado de José Carlos Júnior, Welton Roberto, alega que o cliente é inocente, apesar dos indícios e acredita que o suspeito venha a ser liberado pro falta de provas.

Um das peças chaves para elucidar o crime é o exame de DNA dos restos de sangue encontrado no carro que José Carlos Júnior teria utilizado – segundo a Polícia Civil de Alagoas – para transportar o corpo. No entanto, os exames atrasaram. De acordo com a Polícia Civil, Douglas Vasconcelos e José Carlos Júnior mantinham um relacionamento amoroso, que pode ser comprovado por meio de uma troca de cartas entre os dois.

José Carlos Júnior matinha a relação escondida, tanto que possuía uma namorada. Welton Roberto alega que não há provas que incriminem o estudante preso. Porém, a Polícia Civil de Alagoas o trata como o principal suspeito e ainda coloca que ele foi auxiliado por Klebson Luciano da Silva, que também se encontra detido. O romance entre a vítima e o suposto algoz também foi confirmado em depoimentos.

De acordo com o delegado Carlos Alberto Reis, as prisões foram decretadas com base em indícios, já que os acusados negam a autoria do crime. “Apesar de não existir confissão, a polícia trabalha com indícios e foi baseado em fortes indícios que decretamos a prisão dos acusados”, disse Reis.

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