O Juiz da 4ª Vara Criminal de Maceió, Hélder Loureiro, decidiu prorrogar por mais 30 dias a prisão temporária de José Carlos de Oliveira da Rocha Júnior e seu primo Kleverson Luciano da Silva, acusados no assassinato do estudante universitário Douglas Vasconcelos.
Os acusados seriam liberados hoje, quando completaria um mês da prisão temporária entretanto, o delegado Flávio Saraiva, titular do Tigre – Tático Integrado de Grupo de Policiais Especiais solicitou a prorrogação alegando a ausência do resultado do exame de DNA, além de outras questões não mencionadas.
O exame de DNA – que visa esclarecer se o sangue encontrado no carro de José Carlos Júnior é de Douglas Vasconcelos – está sendo realizado no Laboratório Forense da Paraíba e ainda não tem previsão para ser concluído.
Provas
Welton Roberto, advogado de José Carlos Júnior, informou ao Alagoas24horas que, na quinta-feira passada, ingressou com um pedido contra a prorrogação. “O juiz ainda irá avaliar o meu pedido de revogação da prisão e acreditamos que ele será acatado, já que até agora não há provas contra os meus clientes. E não há provas porque eles são inocentes”, afirma o advogado.
Quanto ao exame de DNA, Welton diz que a informação recebida é que não houve material suficiente para obter o resultado e agora está sendo feito um outro tipo de exame de DNA, o mitocondrial. “Esse também dará negativo, porque o sangue não é da vítima. A polícia cegou nessa linha e não abre o leque de investigação”, diz.
Caso o pedido de revogação seja negado, o advogado deverá entrar com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Alagoas ainda nesta semana.
