Assembléia aprova reajuste salarial para médicos

Paulo Vicente/ALEDeputados aprovaram mensagem do governo com reajuste para médicos

Deputados aprovaram mensagem do governo com reajuste para médicos

A Assembléia Legislativa aprovou, na sessão desta quarta-feira, o projeto de lei de origem governamental que fixa o subsídio dos médicos. Com isso os vencimentos da categoria passam a ter um incremento de 39,31%. O projeto foi aprovado por unanimidade de votos pelo plenário da Casa.

O deputado Antonio Albuquerque (Democratas) ressaltou que dentro do trâmite normal, a matéria só poderia ser votada na sessão ordinária da próxima quinta-feira, 15. “No entanto, através de um acordo de lideranças foi possível esse projeto ser aprovado hoje”, destacou o chefe do Parlamento. Diante da importância da matéria, o líder do governo pediu através de requerimento, que a mesma tramitasse em regime de urgência, no que foi atendido pelos seus pares. O projeto tramitou e recebeu parecer favoráveis das comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Orçamento e Administração.

A mensagem governamental com o projeto foi protocolada na Assembléia na manhã de hoje e recebeu uma emenda modificativa, após entendimento das lideranças. O líder da oposição, deputado Judson Cabral (PT) explicou que a emenda foi para corrigir o texto original. “É que no texto do projeto veio como se fosse o reajuste salarial, quando na verdade deveria ser a fixação do subsídio”, explicou o petista.

Após 88 dias de greve, os médicos conseguiram, depois de muita negociação com o governo do Estado que os subsídios da categoria fosse reajustado em 39,31% dividido em cinco parcelas a serem pagas até abril do próximo ano. O reajuste salarial será pago aos servidores integrantes da carreira de médico, nos regimes de trabalho normal, urgência e emergência, obedecendo aos seguintes termos e prazos: agosto e outubro de 2007 e fevereiro de 2008, o aumento será de 9,37% cada parcela; e em março e abril de 2008, o salário dos servidores será acrescido em 5,6%, perfazendo um total de 39, 31%.

O envio da mensagem estava sendo aguardado pelos médicos há cerca de 80 dias. Com a demora do governo a categoria ameaçou deflagrar uma nova greve. No entanto, após entendimento com o governador, em exercício, José Wanderley Neto (PMDB), que garantiu empenho no encaminhamento do projeto, os médicos suspenderam a paralisação.

Fonte: ALE

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