Civil apresenta acusado de chefiar assalto a banco em Boca da Mata

Alagoas24horasDelegado-geral Carlos Alberto Reis anunciou criação de portal da Polícia Civil

Delegado-geral Carlos Alberto Reis anunciou criação de portal da Polícia Civil

A Polícia Civil apresentou, na tarde desta terça-feira, o acusado de chefiar a quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil, no município de Boca Mata, no dia 26 de outubro deste ano. Adriano Oliveira Santos, 25, o Caetano, foi preso após uma operação da polícia, na manhã de hoje, no Morro do Maçaranduba, no município de Arapiraca.

Caetano é foragido do Baldomero Cavalcante onde respondia por diversos crimes, entre os quais o assalto ao Alagoas Dá Sorte, em abril de 2005 e diversos furtos a lotéricas em Maceió e o roubo do caixa eletrônico da SMTT. A polícia ainda confirma que o acusado é responsável por invadir a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e resgatar o detento Marcos César, o ‘Cara Lisa’, no dia 03 deste mês.

“Caetano faz parte de uma organização criminosa responsável por assaltos, homicídios e roubos a bancos em Alagoas. As informações dão conta que Caetano comandou o assalto ao BB de Boca da Mata e ainda supervisionou à distância o assalto em Quebrângulo”, afirmou o delegado-Geral da Polícia Civil, Carlos Alberto Reis.

Adriano Oliveira negou todas as acusações e repetiu o discurso da maioria dos furagidos do Sistema Prisional "fugi pela porta da frente, como todo mundo foge". Ele também negou que conhece os participantes da quadrilha de assalto a bancos como também o ‘Cara Lisa’. Com ele a Polícia encontrou inúmeros veículos, entre carros e moto. "Era tudo quente, parecia que ele – o Caetano – estava preparado para ser pego", disse o delegado Flávio Saraiva que trabalhou na prisão.

“Fui preso da primeira vez por ter emprestado minha moto para um amigo que efetuou os roubos, não tinha nada a ver e paguei por isso. Estou sendo injustiçado mais uma vez”, disse Caetano.

O Delegado Flávio Saraiva explicou que a Polícia chegou até Caetano através de informações dos próprios membros da quadrilha e que foram eles quem o apontaram como líder. "Através dos depoimentos, nós vamos nos aproximando dos demais membros e ficamos sabendo de detalhes, como por exemplo a próxima ação criminosa que poderá acontecer nos próximos dias", completou Carlos Reis, afirmando que não pode entrar em detalhes.

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