Amanhã, a greve da Polícia Civil de Alagoas completa 120 dias, ou seja, quatro meses de paralisação, sem que Governo do Estado e categoria consigam chegar a um denominador comum. Os policiais reivindicam – além de melhores condições de trabalho – a equiparação salarial com os peritos criminais.
A greve contou com diversos momentos de tensão, entre eles, o atear de fogo em pneus na porta do Palácio República dos Palmares e a paralisação do desfile do 7 de setembro. No dia de hoje, os policiais grevistas retomam a agenda de protestos e voltam a criticar a postura do Governo do Estado, que – segundo a categoria – insiste em não negociar com os policiais.
Os policiais oferecem – na manhã de hoje – um café-da-manhã à população, em frente ao Palácio República dos Palmares. Os policiais encabeçam ainda um abaixo-assinado que pede o impeachment do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Após o ato público na sede do Governo, os policiais se dirigem para o Tribunal de Justiça, onde pretendem cobrar a implantação da ação judicial que corrige o salário da categoria em 100,7%. Na próxima quinta-feira, o ato público será na porta da Secretaria de Defesa Social, no Centro de Maceió.