A expectativa de vida do brasileiro subiu para 72,3 anos em 2006, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ). O Distrito Federal tem a maior expectativa de vida, com 75,1 anos. Alagoas ocupa o último lugar, com 66,3 anos. Em 2005, a esperança de vida ao nascer era de 71,9 anos. Em 1960, era de 54,6 anos.
De acordo com o IBGE, a melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, as campanhas de vacinação, o aumento da escolaridade, a prevenção de doenças e os avanços da medicina contribuíram para o aumento da expectativa de vida.
O levantamento aponta que a esperança de vida ao nascer dos homens é de 68,5 anos, contra 76,1 anos das mulheres.
Para os homens, o melhor desempenho é em Santa Catarina (71,8 anos) e o pior, em Alagoas (62,4 anos). No caso das mulheres, o Distrito Federal se destaca (78,9 anos), enquanto, novamente, Alagoas fica em último lugar, com 70,4 anos.
Os números fazem parte das Tábuas Completas de Mortalidade, divulgadas pelo IBGE desde 1999. Os dados da Tábua de Vida são usados pelo Ministério da Previdência Social no cálculo do fator previdenciário das aposentadorias das pessoas regidas pelo Regime Geral da Previdência Social.
A mortalidade infantil chegou a 24,9 óbitos a cada mil nascidos vivos em 2006. O índice é 64% mais baixo do que o registrado em 1980 (quando foram registradas 69,1 mortes a cada mil nascidos vivos).
Alagoas e Maranhão são os estados que têm maiores índices, com 51,9 e 40,7 óbitos a cada mil nascidos vivos, respectivamente.
O estado com a mais baixa taxa de mortalidade infantil em 2006 foi Rio Grande do Sul (13,9 óbitos a cada mil), seguido por São Paulo (16‰).