Policias civis em greve há mais de quatro meses realizam neste momento um café da manhã em frente a sede do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre) na tentativa de conseguir a adesão dos policiais ao movimento grevista.
O evento tenta sensibilizar os policiais do Tigre a fortalecer o movimento. “Achamos que esses policiais também devem parar, pois somos da mesma categoria, não há diferença. Eles continuam trabalhando porque estão num órgão mais próximo da Cúpula da Polícia Civil”, explicou Carlos Jorge.
Na tarde de hoje, representantes do Sindpol estarão reunidos com o presidente do Tribunal de Justiça, José Fernandes de Holanda Ferreira, para que o tribunal agilize os processos que tramitam na casa. “No ano passado nós tivemos um parecer favorável da juíza Ester Manso, na primeira instância, na ação de julga a correção salarial em 100,7% para a categoria. A mesma ação está agora no TJ e ainda não foi julgado. O julgamento ajudaria muito o movimento”, frisou o sindicalista.
Os policiais civis estão em greve desde o dia 01 de agosto deste ano. A última proposta do governador Teotônio Vilela Filho, recusada pela categoria há quase dois meses, foi de 22% em 36 meses. Os policiais reivindicam salário de nível superior equiparado com os peritos criminais.
Relatório Copom
O presidente do Sindicato dos Policiais Civil de Alagoas (Sindpol), Carlos Jorge, avaliou como irresponsável o fato da Polícia Militar não está publicando no relatório diário todas as ocorrências atendidas pela corporação.
A afirmação do sindicalista foi feita durante o café da manhã em frente a sede do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre), que mantém as atividades mesmo com a greve tendo sido deliberada em assembléia.
“É uma irresponsabilidade da Polícia Militar não fazer o Boletim de Ocorrência e não divulgar os números corretos. A população precisa saber”, comentou Carlos Jorge.