Comerciantes do Francês esperam laudo sobre incêndio

Sionelly Leite/Alagoas24horas

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O incêndio ocorrido na noite desta segunda-feira, que destruiu duas barracas na Praia do Francês ainda não teve o motivo revelado pelos peritos do Corpo de Bombeiros. Na manhã de hoje, os proprietários dos dois estabelecimentos lamentavam as perdas, sem conseguir ainda contabilizar o valor total do prejuízo e quanto vão gastar para retomar o trabalho. A manhã está sendo de espera pelas equipes dos Bombeiros para realizar a perícia.

O sinistro destruiu a Barraca do Charles e a Céu Azul. Apesar da causa ainda não ter sido determinada oficialmente, diversas testemunhas dizem que o fogo iniciou na Barraca do Charles e se alastrou, atingindo o outro ponto comercial. O fato causou revolta na proprietária da Céu Azul, Maria Zilda Barbosa. “Esta é a segunda vez que há um incêndio por irresponsabilidade de outros comerciantes. Da primeira vez foi contornado rapidamente”, destacou a comerciante.

Maria Zilda – que emprega cerca de 10 pessoas em sua barraca – solicita agilidade na perícia para que sejam pensadas as atitudes que serão tomadas posteriormente. “Todos que presenciaram o incêndio sabem que começou na outra barraca. Eu soube que eles deixaram uma máquina elétrica ligada, o que teria resultado no incêndio”, disse. A proprietária – que se encontrava transtornada – diz que a fatalidade ocorreu por falta de cuidado do outro comerciante.

Em entrevista à imprensa, o comerciante José Antônio Gomes – que é arrendatário da Barraca do Charles – evita falar sobre as causas do acidente. Ele diz que esperará pela perícia, que comprovará que as suspeitas de Maria Zilda estão erradas. “Não tenho idéia de onde começou o incêndio. Não há nada que comprove que começou em minha barraca. Não adianta especular. Vamos ter que esperar o resultado do laudo do Corpo de Bombeiros. É esperar a perícia. Não há nada mais há fazer”, salientou.

O dono do ponto, o empresário Charles, diz que toma todos os cuidados necessários com o prédio para evitar acidentes. “A fiação é toda protegida e tudo aquilo que é possível fazer para evitarmos fatalidades é feito. Não adianta acusações e especulações. Diante do ocorrido, vamos esperar. Não posso afirmar que o fogo começou aqui (na Barraca do Charles)". Até a saída da equipe de reportagem do Alagoas 24 Horas ainda não havia sido iniciado o trabalho de perícia pelo Corpo de Bombeiros.