AL tem primeiro Banco de Dados de DNA de pessoas desaparecidas do País

Profesor Luiz Antônio: dez anos trabalhando no projeto

Profesor Luiz Antônio: dez anos trabalhando no projeto

Priscylla Régia/Alagoas24horasProfesor Luiz Antônio: dez anos trabalhando no projeto

Profesor Luiz Antônio: dez anos trabalhando no projeto

Foi inaugurado na manhã de hoje, o primeiro Banco de Dados de DNA de Pessoas Desaparecidas (BDPGgen) do País. O projeto, iniciativa do Laboratório de DNA Forense da Universidade Federal de Alagoas, vem sendo trabalhado há cerca de dez anos e será um importante instrumento de auxílio na busca por pessoas desaparecidas e na elucidação de crimes.

O coordenador do Laboratório da Ufal e especialista em DNA forense, professor Luiz Antônio Ferreira, resume o funcionamento do banco de dados: “O banco irá comparar dados cadastrais de familiares de desaparecidos de todo o País, começando por Alagoas, e poderá ser acessado por qualquer pessoa”.

O professor explica que a família interessada se cadastra gratuitamente – e sigilosamente, se for o caso – fornece fotografias e dados da pessoa desaparecida, como características físicas e sinais particulares e, em seguida, se submete a coleta de amostras de DNA. Todas essas informações serão armazenadas no banco de dados.

O banco de dados conta com um sistema de pesquisa e de cálculo de DNA avançados, onde o usuário pode estabelecer características como idade e cor da pele da pessoa procurada. No caso do sistema de cálculo, as probabilidades serão calculadas com maior precisão, graças a utilização de uma estrutura de software inédita no Brasil.

“O banco ajudará na descoberta de pessoas desaparecidas vivas ou mortas, com informações que poderão ser cruzadas em todo o mundo”, finaliza Luiz Antônio.

Inicialmente o banco de dados será mantido com recursos do próprio Laboratório de DNA Forense da Ufal. Maiores informações: www.labdnaforense.org/bd e (82) 3336-6558.

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