Restaurante promove happy hour com arte e música eletrônica

O restaurante Mandala, no centro da cidade, realiza o projeto "Mandala Cultural", todas as sextas-feiras, a partir das 19h. As atividades culturais, que vão desde exposição de quadros a performances musicais, ficam por conta de DJ Sappo e o músico e produtor Sebage.

Os proprietários do evento, Nathalie Lemoine e João Duque, contam que o evento é um momento de trocas de experiências.

"A idéia é transformar essa happy hour numa oportunidade de encontros musicais e poéticos, abrindo espaço para novas experiências culturais, mostrando trabalhos de novos artistas, enfim, queremos agitar a cultura de Maceió", conclama a proprietária do Mandala, Nathalie Lemoine.

"O ‘Mandala Cultural’ reúne pessoas interessantes em torno do assunto cultural. A participação do DJ não significa que, às sextas-feiras, viramos uma pista de dança. Não é balada. O som é lounge, para começar a noite num ambiente agradável e favorável à conversa", diz João Duque.

Wado

Na edição desta sexta-feira, o "Mandala Cultural" apresenta os quadros do cantor e compositor Wado, que ficarão expostos no espaço do restaurante durante toda a semana – até quinta-feira, dia 17. O DJ Sappo, residente do projeto, convidou o colega DJ Tup e o percussionista Luciano Racha para alimentar sua instigante usina sonora, regada a tech-house, trip hop, jazz e música brasileira. O cantor e compositor Basílio Sé empunhará seu trompete para mergulhar, também, nesse moderno caldeirão musical.

E mais: a cantora e poeta Rosália Brandão (egressa das bandas Caçoa Mas Num Manga e Pensão Familiar) desfilará, ao violão, seu fino repertório musical. Por último, mas não menos importante, a poeta Martha César – ovacionada na celebração dos 97 anos do Teatro Deodoro, no dia 15 de novembro – interpretará alguns de seus poemas brejeiros.

"Não pensei, ainda, em lançar um livro. Preciso escrever mais", diz ela, reticente. A poetisa afirma que sua inspiração vem das coisas que sente ou que acontecem a sua volta. "Às vezes, ela surge das histórias que escuto ou de uma frase inesperada que alguém falou." Declamando seus versos com brejeirice peculiar, Martha diz que não sabe se sua poesia é "matuta".

"Não tenho certeza, nem sei se existe esse tipo de poesia – matuta. Prefiro chama-la de poesia popular", define, afinal, afirmando que o importante é o "prazer" que sente em compor e declamar seus versos. "A primeira poesia que eu fiz, há dois anos, me deu a maior crise de choro. Fiquei tão feliz que não parava de chorar. Demorou um tempo para eu me acostumar com ela e declamar sem cair no choro."

Maiores informações através do telefone 3223 7863.

Fonte: Assessoria

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