As festividades juninas não trazem apenas animação para a população. Com ela, há um aumento no número de empregos informais. Nos locais de festa, comerciantes antigos dobram o faturamento e vários ambulantes aproveitam a época do ano para complementar à renda familiar.
Um exemplo de aumento de vendagem é número de barracas de fogos de artifício espalhadas pela cidade. Esse ramo do comércio que, na maioria das vezes, passa de geração para geração aproveita às festas juninas para triplicar e até quadruplicar os lucros.
Segundo o proprietário de barracas de fogos, Robson Cardoso, o número de pessoas empregadas nos 13 pontos de venda espalhados em Maceió chega a 180 pessoas, entre elas parentes.
“A venda de fogos de artifício na minha família já existe há muito tempo. Começou com meu pai, que até ainda trabalha no ramo. Hoje além de mim, meus filhos também trabalham neste tipo de comércio”, ressalta Cardoso.
Cardoso afirma ainda que o “dia D” de vendagem é a véspera de São João e que a movimentação em todas as barracas que possui é constante. “Esta data é a mais esperada. Durante o ano continuamos comercializando fogos, mas não chega a superar os mês de junho. Nós continuamos vendendo para festas de igrejas e emancipações políticas, mas mesmo assim não chega ao faturamento do meio do ano”, diz.
Assim como nas barracas de fogos, as festas de comemoração a data também empregam um grande número de funcionários. Segundo o coordenador da festa no bairro da Ponta Grossa, Guilherme Veloso, são mais de 100 pessoas trabalhando apenas nas 20 barracas com mesas e nas 22 de capeta.
“Além das pessoas que cuidam da parte de bebida e comida, temos também funcionários cuidando da limpeza e da segurança do evento. Sem contar com os comerciantes locais que também contrataram mais pessoas para dar conta do atendimento para a festa”, completa Veloso.