A Fifa tomou uma medida para que tragédias como a do camaronês Marc Vivien Foe e a do brasileiro Serginho não se repitam. A entidade vai exigir na próxima Copa do Mundo que as 32 seleções apresentem exames cardíacos de seus jogadores.
Foe sofreu um colapso nas semifinais da Copa das Confederações de 2003, contra a Colômbia. Serginho teve um ataque em um jogo do São Caetano com o São Paulo no ano passado. Os dois morreram em campo.
"O objetivo (da medida) é identificar os problemas com antecedência", disse Toni Graf-Baumann, coordenador médico da Fifa.
Os casos de jogadores que morrem em campo cresceram assustadoramente nos últimos anos. Além de Serginho e Foe, o esporte viu a morte do húngaro Miklos Feher em uma partida do Benfica no começo de 2004.
Mais mortes
Neste sábado, o goleiro do Independiente, Emiliano Molina, de 17 anos, morreu em decorrência dos ferimentos causados por um acidente automobilístico na semana passada.
O União Leiria, de Portugal, também perdeu um jogador. Hugo Cunha sofreu um colapso enquanto jogava futebol com os amigos.