Festa alvinegra em Coruripe

A pequena, mas vibrante torcida do ASA, presente ao Estádio Gerson Amaral, em Coruripe, no domingo, 26, viu o time de Arapiraca, apesar do sufoco, assegurar um resultado muito importante à conquista do título alagoano de 2005.

O empata sem gols foi fruto da proposta de jogo implementada pelo técnico Flávio Barros, do ASA, que se limitou a jogar na retranca e o suficiente para manter a vantagem obtida pela equipe ao longo do certame – por ter vencido a primeira fase do turno final, o alvinegro precisa apenas repetir a dose em casa para ser campeão antecipadamente, pois entrou na decisão jogando por dois resultados iguais.

O ataque do Coruripe, mesmo com o apoio de sua fanática torcida, não conseguiu furar o bloqueio do goleiro Delmir, autor de belas defesas na etapa complementar da partida, que foi “comandada” por personagens ilustres: o trio de arbitragem, da Fifa, foi outro atrativo.

Agora a equipe do técnico Vanderlei Paiva, o Coruripe – que jogou sem cinco titulares –, precisa vencer o ASA na próxima quarta-feira, em partida a ser realizada no estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca, para continuar sonhando com o título.

Quando o árbitro paulista Edílson Pereira de Carvalho autorizou – auxiliado pelo também paulista Valter José dos Reis e pelo mineiro Marcos Antônio Gomes – início da partida, a torcida alviverde – apreensiva do início ao fim – logo sentiu que o jogo seria uma “pedreira”. No primeiro tempo, pouco se viu em termos de oportunidades criadas, onde as equipes estavam mais preocupadas em não levar gols do que em fazê-los.

Foi no segundo tempo que a partida ficou mais dinâmica, quando os técnicos resolveram mexer em suas equipes. O treinador Flávio Barros, do ASA, ordenou a seus jogadores, no intervalo, que continuassem com a mesma “pegada” do primeiro tempo – ordem cumprida “à risca” pelos atletas, o que lhes garantiu o empate.

Flávio trocou o atacante Toninho pelo também ofensivo Paulinho, enquanto o artilheiro Roni e o meia Alan saíram para as entradas de Souza (atacante) e Sinézio (meia), respectivamente. No Coruripe, Helinho entrou no lugar do lateral Demétrius, enquanto o arisco Ivan substituiu o meia-atacante Elzon.

As alterações surtiram efeito apenas para os donos da casa, pois o ASA criou apenas uma jogada de efeito na etapa complementar, que teve o goleiro Delmir, de 24 anos e com passagem pelo Vitória-BA, como destaque.

Uma das defesas mais difíceis feitas por ele na partida aconteceu aos 15 minutos, em cobrança de falta do meia Pedrinho – jogada que terminou com o goleiro espalmando a bola para escanteio. Como ninguém conseguiu superar o “paredão” alvinegro, o jogo terminou sem o tão esperado grito de gol pela torcida local.

Muito pelo contrário, quem vibrou foi a torcida visitante, que, ao término da partida, ousou um grito de “é campeão!”, sendo correspondida pelos jogadores. “Estou muito feliz com o resultado. “Se jogarmos na quarta-feira com a esta mesma vontade, com certeza seremos campeões”, resumiu Delmir.

Já o técnico Vanderlei Paiva, do Coruripe, lamentou o empate dizendo que o fato de ter jogado sem cinco titulares foi determinante. “É a segunda vez que iremos jogar nesta situação, tendo que vencer para permanecer no certame. Sabemos das dificuldades, mas vamos em busca da vitória”, explicou o treinador.

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