De janeiro a junho deste ano, o serviço Disk-racismo, registrou 14 denúncias de racismo. Deste total, nove casos foram de discriminação racial. Entre as queixas registradas, a maioria de mulheres, com idade média de 39 anos, que cursaram até o ensino fundamental incompleto.
Manicures, cabelereiras, profissionais do mercado informal. Segundo a advogada Roseleide Correia Barros, que coordena o Disk-racismo, a maioria das mulheres que busca apoio psicológico e jurídico junto ao serviço, recebe rendimentos de até um salário mínimo.
“Os homens apresentam um perfil diferenciado. São mais escolarizados, cursaram o ensino médio completo, tem em média 32 anos e possuem rendimentos de até três salários mínimos”, revelou a advogada.
Embora as mulheres constituam em maior número as vítimas do racismo que procuraram ajuda junto ao serviço durante este semestre, os homens mais escolarizados, mantêm uma postura de cobrança mais rígida em relação ao cumprimento de seus direitos.