No início da manhã de hoje, o motorista da Transforte, Sidney Alexandre da Silva, 28, foi baleado dentro do carro da empresa, pelo vigilante, Edwilson Andrade dos Santos, que também trabalha na Transforte. No veículo, também estava um PM que fazia “bico” de segurança. A Polícia Civil o identificou como Aldair.
De acordo com os plantonistas da Central Integrada de Atendimento Policial ao Cidadão (Cipac I), no Farol, a arma não era de propriedade da empresa, mas sim do Policial Militar. A Polícia Civil narra – no Boletim de Ocorrência – que o tiro foi acidental e foi disparado por Edwilson Andrade, no momento em que Aldair havia descido do carro para ir ao banheiro.
Aldair teria deixado a pistola Pt.40 no banco traseiro do veículo. O vigilante Edwilson Andrade pegou a arma e começou a brincar com ela, quando esta disparou e acertou a região do abdômen de Sidney Alexandre, que segundo informações da assessoria da Unidade de Emergência, não corre risco de morte.
Em depoimento a Polícia Civil, Edwilson Andrade confirma a versão e complementa afirmando que não tinha condições de manusear a arma. “Eu não sabia mexer direito no revólver. Sou novato na empresa”, disse ele.
O Alagoas 24 Horas tentou entrar em contato com a Transforte sobre o fato do vigilante estar inapto ao manuseio da arma e também sobre um PM está lotado no quadro de seguranças da empresa. De acordo com a assessoria da Polícia Militar, esta é uma prática não permitida pela cooperação, mas que não condições de realizar uma fiscalização eficiente.
