Nesta época do ano, os índices de doenças respiratórias aumentam cerca de 40% entre os alagoanos. Sinusite, rinite alérgica, faringite, pneumonia e insuficiência respiratória se agravam ainda mais no inverno pelas mudanças de temperatura, do ar seco e da grande concentração de substâncias tóxicas, aumentando significativamente o fluxo de pessoas em consultórios e hospitais.
De acordo com o Serviço de Arquivo Médico da Unidade de Emergência Armando Lages, de janeiro a maio deste ano, o hospital registrou 170 casos de pneumonia e 36 de insuficiência respiratória aguda. Em nenhum dos casos houve risco de morte e os tratamentos alérgicos são encaminhados aos médicos especializados.
“Ainda não há cura para alergias, existe apenas tratamento específico para cada caso e o doente deve mudar seus hábitos para diminuir as crises alérgicas”, afirma o infectologista Marcelo Constant. Para amenizar as crises dos pacientes, o médico ainda disse que são utilizados medicamentos inalatórios, injeções semanais – para diminuir a sensibilidade de alguns alérgenos – e medicamentos de administração oral, como sprays.
O que se deve evitar
Segundo o otorrino, Max Adrian, as pessoas que sofrem de problemas alérgicos devem evitar lugares frios, bebidas alcoólicas e comidas geladas. Nos casos de crises alérgicas, a recomendação é procurar rapidamente um médico para um diagnóstico preciso e melhor tratamento.
Apesar de fácil identificação, as doenças respiratórias necessitam de grandes cuidados. Pequenas infecções, quando não tratadas, podem evoluir para crises constantes e casos mais complicados podendo levar à morte. No entanto, quem sofre de alergia deve evitar lugares fechados com grande concentração de ácaro e poeira acumulada em ar-condicionado, tapetes e cortinas.