O movmento GLTB de Alagoas está nos últimos preparativos para a parada do Orgulho Gay, que acontece a partir das 14h, com concentração em frente ao Hotel Enseada, na Pajuçara.
O domingo é de festa mas, revolta e indignação marcam os discursos dos militantes e lideranças que cobram providências das autoridades. O movimento reclama do abandono ao qual estão sendo entregues e da displicência das secretarias especializadas. Um dos grandes problemas apontados pelos homossexuais é a discriminação, que mesmo com os avanços da sociedade, continua marcante.
“Eu não quero que as pessoas me aceitem, quero que me respeitem, pois sou sujeito de direito”, ressalta Dino Alves, um dos coordenadores do Grupo Gay de Alagoas.
Nos últimos anos as entidades alagoanas vêm criando uma série de projetos. Um deles é “Sexualidade e prevenção nas escolas: Conscientizar para educar”, criado pela Associação das Travestis de Sergipe e, que hoje está sendo desenvolvido também em Alagoas e na Bahia.
O projeto visa conscientizar e instruir professores, líderes estudantis e pais de alunos em relação ao homossexualismo. O projeto está na sua primeira fase e é financiado pelo Ministério da Saúde.