Nesse momento centenas de militantes do Movimento Sem Terra (MST), realizam uma marcha pelas ruas do Centro de Maceió. A marcha faz parte da programação do Dia do Trabalhador Rural, comemorado nacionalmente pelos trabalhadores do MST.
Quinze minutos de concentração foram suficientes para mobilizar homens, mulheres e crianças em frente a Praça Sinimbu, onde estão acampados. Agora a marcha segue pela Avenida Assis Chateaubriand, em direção ao Palácio Floriano Peixoto, onde esperam ser atendidos pelo governador Luis Abílio.
Segundo os trabalhadores, não são apenas bandeiras em punho e palavras de ordem, são reivindicações legítimas de cidadãos que desejam mudar a história do país. “Nós, Sem Terra, não temos o que comemorar, o dia do trabalhador é mais um dia de luta contra a desigualdade, a injustiça e a miséria em que vivemos”, ressalta Charlene Araújo, coordenadora estadual do MST.
Na pauta de reivindicações; a agilização do processo de reforma agrária em Alagoas, o que significa o pedido de afastamento de Gino César e a reestruturação do INCRA. Eles continuam atribuindo ao Superintendente, à demora dos assentamentos dessas famílias.
Amanhã, haverá reunião da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), onde vão estar presentes as lideranças de vários movimentos, para discutir novas linhas de negociação.