Uma reunião, na sede da Polícia Militar, entre representantes da comunidade Galiléia, do Benedito Bentes, e o Conselho de Segurança da Polícia Militar, define a situação das 101 famílias residentes no conjunto.
As famílias deveriam desocupar as casas hoje, para cumprir a determinação do juiz Eduardo Andrade, da 2ª Vara de Feitos não privativos da Capital. Mas, o coordenador do Centro de Gerenciamento de Crises da PM, coronel Adílson, suspendeu o despejo e marcou uma reunião para discutir o assunto.
Os moradores, liderados por trabalhadores rurais do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade, MTL, esperam pelo recurso especial sobre o despejo, que está em julgamento no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
Um dos coordenadores do MTL, Valdemir Agostinho, diz que mesmo se houver ordem de despejo, as famílias do conjunto Galiléia resistirão para aguardar a ordem do STJ.