A Associação das Empresas do Distrito Industrial (ADEDI) recebeu hoje, uma equipe técnica da Superintendência de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), que foi ao distrito, para detectar as áreas de ocupação irregular com a finalidade de analisar e definir estratégias para solucionar o problema.
O diretor da ADEDI, Gilvan Leite, alegou que as ocupações são antigas e foram efetuadas gradualmente. Ele denunciou, ainda, que muitas das construções estão alugadas, constatando-se que os “proprietários” não moram no local. Segundo ele, além disso, os comerciantes locais entopem as galerias com lixo, prejudicando o escoamento das águas pluviais.
Segundo estudo da Ufal, em 2003 eram duas favelas com 450 famílias oriundas do interior de Alagoas e de cidades de Pernambuco. Por serem irregulares, as favelas não possuem saneamento básico, com esgotos a céu aberto, demonstrando a inviabilidade de moradia no local.
Os técnicos constataram que há muitas áreas verdes invadidas, inclusive com a instalação de estabelecimentos comercias. O objetivo da superintendência é intensificar a fiscalização para que não ocorram novas invasões.
Segundo o diretor de Fiscalização e Posturas, Claudemir Araújo, a prática de ocupação de áreas públicas é proibida por lei, por isso a SMCCU não necessita de procuração judicial para promover a desocupação.