Um grupo de taxistas fazem, neste momento, uma manifestação próxima ao Palácio dos Martírios para exigir medidas de combate à violência em Maceió. Nesta madrugada, um taxista foi assassinado enquanto trabalhava, no bairro do Jacintinho.
O presidente do Sindicato dos Taxistas, Ubiraci Correia, afirma que a categoria é vítima de inúmeros assaltos durante as noites e madrugadas. “Já pedimos providências à polícia, que chegou a fazer blitz e interligou o sistema de rádio deles com o dos taxistas, mas essas ações pararam”, declara Correia.
Com o protesto, a rua do Sol e a Avenida Moreira Lima estão com o trânsito interrompido. A principal reivindicação dos taxistas é que a Polícia Militar pare os táxis, durante a noite e madrugada, principalmente nos locais desabitados, para revistar os passageiros.
O comandante do Comando de Policiamento da Capital, coronel Brito, disse que ouvirá as reivindicações dos taxistas em uma reunião com a presença do secretário de Defesa Social, Robervaldo Davino, às 10h.
“Ouviremos a categoria e apresentaremos nossas propostas para agir contra a criminalidade”, declara o comandante. Entretanto, o presidente do Sindicato afirmou que não estará presente. "Já apresentamos nossas reivindicações, agora vamos esperar o corpo do taxista assassinado e faremos um protesto pelas ruas da cidade", explica Correia.
Homicídio
No início desta madrugada, o taxista Ademilton José da Silva, de 39 anos, foi encontrado morto, em seu próprio carro, um Fiat Uno, na rua Campo Verde, no bairro do Jacintinho.
Segundo a Polícia Militar, ele levou cinco tiros – três no pescoço e dois no rosto – e foram levados o aparelho de CD do carro e o relógio de pulso do taxista.
O Instituto de Criminalística fez a perícia no local e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal. A delegacia responsável por investigar o caso é a do 9º Distrito Policial.