A Câmara Criminal de Tribunal de Justiça manteve a pronúncia dos militares Adeildo, José Geraldo, Reinaldo e Josemar, que vão a júri popular por serem apontados como autores materiais do assassinato do empresário Paulo César Farias e da namorada, Suzana Marcolino. A defesa pretende recorrer por meio de um recurso especial junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A decisão foi do desembargador-relator, Sebastião Costa Filho, que foi acompanhada pelos dois desembargadores integrantes da Câmara Criminal: Orlando Manso e José Hollanda Ferreira. Costa Filho rejeitou o parecer do Ministério Público, que defendia a impronúncia dos quatro PMs.
O assassinato de PC Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino, alcançou repercussão nacional e internacional. O crime ocorreu em 23 de junho de 1996 e até agora ainda não foi totalmente esclarecido.
“Tenho a impressão que esse processo não vai demorar mais tempo para ser concluído”, disse o desembargador Costa Filho, no intervalo da sessão da Câmara Criminal. Caso a pronúncia seja mantida pelo STJ, os militares vão em definitivo a julgamento popular.