Lojistas da rua Joaquim Távora, no Centro de Maceió, estão revoltados com a transferência de camelôs para o trecho próximo à esquina da rua do Livramento, sentido Beco São José, operação que modificou o trânsito no local, hoje pela manhã. Agora cedo, um grupo formado por dez comerciantes protestava contra a Prefeitura de Maceió, que autorizou a permanência dos ambulantes na rua.
“Não temos nada contra os camelôs, mas pagamos nossas taxas e impostos em dia e não podemos arcar com os prejuízos dessa feira livre”, desabafou o líder do movimento, Ibirajara Barrel, proprietário de uma loja de moda praia. Junto com ele, outros comerciantes se reuniram na esquina da rua do Livramento, na tentativa de organizar uma mobilização de protesto contra a permanência dos ‘vizinhos indesejáveis’.
“Até agora ninguém da Prefeitura nos informou quem autorizou essa transferência”, reclamava a lojista Kátia Suely, dona de uma boutique de moda feminina. Segundo os lojistas da rua, a notícia da permanência dos camelôs na Joaquim Távora surpreendeu a todos.
“Sabíamos apenas que o trânsito seria modificado”, disse Ibirajara Barrel informando que o grupo pretende se reunir com a Prefeitura, Aliança do Comércio Retalhista e Câmara de Dirigentes Lojistas de Maceió (CDL) para discutir a insatisfação dos empresários com a permanecia dos 130 ambulantes na Joaquim Távora.