O vereador Diogo Gaia (sem partido) é autor de mais um projeto de lei que vai gerar polêmica na Câmara Municipal. O ex-petista deve apresentar na sessão de hoje o projeto que garante aos professores da rede pública e privada a meia-passagem nos ônibus urbanos e a meia-entrada em cinemas, teatros e shows para professores da rede pública e privada.
O projeto certamente vai ser “bombardeado” pelas empresas de transporte e pelos promotores de shows da cidade, que já são obrigados a conceder o benefício à classe estudantil.
Pelo projeto, para ter direito à meia-entrada os professores de ensino infantil até o universitário, terão que apresentar o contracheque atualizado e um documento de identificação. Já para a meia-passagem, eles teriam direito ao cartão eletrônico a ser emitido pela Transpal.
Na sessão de hoje da Câmara, o Estatuto do Desarmamento também foi alvo de debate. O vereador Robson Calheiros criticou o posicionamento do secretário de Justiça e Defesa Social, Robervaldo Davino, que disse ser a polícia contrária ao desarmamento.
“Não podemos admitir que essa posição venha de um dirigente da área de segurança pública”, afirmou, lembrando que o tema agora em discussão é o referendo popular e não mais o estatuto, que já foi aprovado pelo Congresso Nacional. Já o vereador Alan Balbino propôs que uma sessão da Câmara Itinerante fosse realizada na sede da Almagis (Associação dos Magistrado) para discutir o referendo popular com juízes e estudantes.