O diretor geral da Agencia Regulamentadora de Serviços de Alagoas (Arsal) dará entrevista – daqui a pouco – no programa Fique Alerta. Um dos temas debatidos será a relação entre funcionários e direção da empresa Real Alagoas, que alegou demissão devido ao grande número de clandestinos trabalhando no setor do transporte coletivo.
Machado alega que não é papel da Arsal intermediar as relações entre funcionário e empresa, mas adiantou ao Alagoas 24 Horas, que o órgão tem intensificado a ação de combate aos clandestinos, tanto com campanhas, como com constantes fiscalizações. “Reconheço a clandestinidade, estamos fazendo possível para coibir. Mas a tarefa tem que ser de todos os setores da sociedade”.
Álvaro Machado coloca ainda que em alguns casos – como foi o da Real Alagoas – quando a empresa suspende linhas sem a devida autorização da Arsal, acaba por facilitar o trabalho dos clandestinos. “Eles irão atuar em uma área, onde a população ficou desguarnecida. As questões das linhas têm que ser debatidas com o órgão”.
O diretor geral pede que a população participe da fiscalização pelo telefone gratuito 0800-284-0429. “Denunciar se um ônibus atrasa, se o serviço não é de qualidade pode ser feito pelo usuário. A Arsal tomará as providências cabíveis, que vão desde multas, a perda da permissão, abrindo novas licitações para que a população não fique sem o transporte”.
