A Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), reconhecida neste ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como referência na melhoria da qualidade de vida do idoso, inclusive no seu envolvimento em atividades culturais, deve ser incluída nas políticas públicas de cultura dos municípios do Rio de Janeiro e de todos os estados brasileiros.
A proposta foi apresentada hoje, na quarta edição do Seminário Permanente Políticas Públicas de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria com o Ministério da Cultura.
A Unati foi criada há 12 anos pela Uerj com o objetivo de reintegrar na sociedade as pessoas com 60 anos ou mais, oferecendo cursos, atividade física, lazer e também assistência médica. Mais de cinco mil idosos já foram atendidos. Por isso, o diretor do projeto, Renato Veras, defende que a experiência seja levada a todo o país. Ele lembrou que no Brasil já são quase 15 milhões de idosos e que o Rio de Janeiro concentra o maior número deles.
"É um projeto cujo sucesso mostra como é importante trabalhar com a faixa etária que mais cresce no país porque integrar essas pessoas na sociedade, fazer com que essas pessoas sejam felizes, com que elas estejam atualizadas, na verdade nós estamos evitando não só os transtornos para estas pessoas, mas também para sua família, para a comunidade", enfatizou.
O seminário é destinado a gestores públicos e nesta edição participam 40 dos 92 prefeitos fluminenses.