Além de Barra de São Miguel, Coruripe e Passo de Camaragibe, mais sete municípios do litoral Norte irão desenvolver a maricultura, visando gerar renda e emprego a partir da produção de ostras. A informação é do coordenador executivo do Projeto Oceanus, Daniel Lima, que participou durante todo o dia de hoje do I Seminário Alagoano sobre a Maricultura, realizado no auditório do Sebrae.
O evento foi promovido pelo Projeto Oceanus com apoio do Sebrae, governo do Estado e Secretaria Especial de Pesca e Aquicultura do governo federal, dentre outras institui;óes.
“Queremos aproveitar o potencial natural de Alagoas para gerar renda para famílias que moram na área litorânea”, disse ele, acrescentando que hoje o município da Barra de São Miguel é o maior produtor de ostras do Nordeste. Atualmente no Estado, 400 famílias dos quatro municípios produzem mensalmente de duas mil dúzias de ostras.
Cada família, que antes trabalhava em outras áreas, passou a ter renda fixa, ganhando R$ 400 por mês. É o caso do ex- tratorista e cortador de cana, Manoel Cícero da Rocha, 45, que é o primeiro maricultor alagoano treinado pelo Sebrae. “A minha vida ficou melhor depois que comecei a trabalhar na criação de ostras”, diz.
Antes de entrar para o projeto, seu Cícero chegou a vender ostras na praia da Barra de São Miguel, mas depois levar o negócio a sério. “O importante é que toda a produção é comprada pelo Oceanus, o que garante a nossa renda”, conta ele.
Outra iniciativa do projeto vai ser a instalação, no próximo mês, de um ponto de venda no bairro de Jaraguá. “Vamos implantar o “Maria vai com as Ostras”, que durante o dia vai vender, além de ostras, mariscos como camarão, sururu e maçunin”, informou Daniel Lima. “Hoje, trabalhar com ostras só traz impacto positivo, seja na parte ambiental e social~, concluiu.