A Prefeitura Municipal de Maceió tem mantido contato com o consórcio ENGECORPS, contratada pela Agência Nacional de Águas (ANA) para elaborar o Plano de Ação e Gestão Integrada do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú Manguaba (Celmm), objetivando ações necessárias à sua revitalização e preservação.
Nesta fase do projeto em que foram identificadas a maioria dos focos de poluição do referido complexo lagunar, o diagnóstico foi concluído e servirá de indicativo para as ações mitigadoras e ou corretivas necessárias à despoluição das lagoas e conseqüente preservação do meio ambiente.
Neste cenário foram identificados os conflitos existentes com a utilização do solo urbano de Maceió, principalmente com a construção desordenada de habitações populares em toda a orla lagunar e na bacia hidrográfica do Riacho do Silva identificadas com potenciais fontes poluidoras.
Estudos feitos pela Universidade Federal de Alagoas e outras instituições demonstram a viabilidade de ações corretivas na bacia hidrográfica que permitirão sua recuperação ambiental, com possibilidades de utilização de seu potencial hídrico, águas de superfície, para abastecimento de Maceió, desativado na década de 1945.
Desta forma, a Secretaria Municipal de Habitação Popular e Saneamento está fornecendo todas as informações ao citado Consórcio para que o mesmo possa inserir em seu relatório final, indicativos das ações necessárias e suficientes para promover a recuperação ambiental do “Celmm”, que irá consubstanciar entendimentos com organismos financiadores.
Os Governos Estadual e Municipal estão empenhados na retirada e reurbanização da orla lagunar, que pode ser ampliada com obras de esgotamento sanitário no trecho compreendido entre o Dique Estrada e o bairro de Bebedouro até a foz do Riacho do Silva.
Outras ações corretivas serão propostas para todos os assentamentos precários localizados na bacia hidrográfica do Riacho do Silva, através dos programas habitacionais de interesse social para Maceió, “Risco Zero; Morar Melhor e Casa Nova”.