Um encontro entre o coordenador-executivo do projeto de cultivo de ostras, Daniel Lima e representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, negociará a expansão do projeto desenvolvido pela ong Oceanus para outras cidades do nordeste. O encontro será realizado hoje na sede do órgão, em Washington.
Os municípios de Barra de São Miguel e Coruripe foram os primeiros a terem o projeto implantado em Alagoas, que foi pioneira no nordeste. Atualmente, o cultivo das ostras é uma atividade exercida em Maceió, sete municípios do Litoral Norte, Barra de São Miguel, Coruripe e Marechal Deodoro.
“As ostras tiram todo o alimento da água, por isso são escolhidos locais conservados para o projeto, sem poluição”, afirmou Daniel Lima. A Maricultura rende às 16 famílias comunidade da Palatéia, cerca de R$ 400 por mês, já que o município de Barra de São Miguel é o maior produtor e colhe cerca de duas mil dúzias por mês.
As ostras são vendidas para o projeto Oceanus por três reais a dúzia, mas o coordenador explica que, no futuro, as comunidades sobreviverão sem o auxílio do projeto. “Estamos pesquisando linhas de financiamento para que eles não precisem da ong”, afirmou.
Visita do presidente do BID
Há quase um mês, no dia 16 de agosto, o presidente do BID, Enrique Iglesias, ficou bastante empolgado com o desenvolvimento dos projetos de aquicultura sustentável financiados pelo órgão.
Em companhia do Secretário do Prodetur, José Lima, Iglesias visitou o projeto das ostras em Paripueira e aprendeu como é feito o cultivo.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento, apóia o Projeto Oceanus num convênio que visa capacitar as comunidades e equipá-las, tornando-as auto-sustentáveis. Este projeto ainda conta com o apoio do Governo do Estado, do Grupo Carlos Lyra e do Governo Federal.