A Câmara de Vereadores iniciou, agora a pouco, a sessão pública para discutir a implantação do aterro sanitário em Maceió, substituindo o lixão da Cruz das Almas. Os debates sobre a questão do lixão foram uma iniciativa dos vereadores Marcelo Malta (PCdoB) e Cristiano Matheus (PTB).
Segundo um levantamento, chegam em média no local 650 toneladas somente de lixo domiciliar. Apenas no mês passado, foram retiradas cerca de 480 toneladas de papéis, metais, vidros, madeiras e, principalmente, plásticos.
"A partir do que vimos, o problema do lixo pode ser resolvido rapidamente; basta ter determinação política, porque o projeto do aterro sanitário não tem maiores custos", disse Marcelo Malta. "Precisamos implantar o aterro, porque o lixão está saturado", afirmou Cristiano Matheus.
Os dois vereadores visitaram, recentemente, o parque sócio-ambiental de Salvador, antigo lixão de Canabrava. O depósito de lixo a céu aberto foi transformado em um parque com campo de futebol e área de reflorestamento.
O projeto, que foi apresentado durante a sessão, é uma iniciativa do governo canadense, que investiu US$ 3,5 milhões. além de uma usina de geração de energia alternativa com queima de metano, também funcionam no parque usinas de transbordo e de triagem de produtos recicláveis, que geram 450 empregos para a comunidade.
Participam da sessão, representantes da Slum e da prefeitura, Comissão de Meio Ambiente da OAB, Sindiscom e da Ademi, além do ex-diretor da empresa de limpeza urbana de Salvador, Luciano Fiúza.