A Polícia Federal indiciou cinco pessoas por responsabilidade no derramamento de óleo na Baía de Guanabara, acontecido em 3 de setembro. O inquérito deverá ser entregue amanhã ao Ministério Público Federal, que terá 15 dias para decidir se leva ou não o caso à Justiça.
No inicidente, cerca de 2 mil litros de óleo vazaram do navio Saga Mascote, das Bahamas. O navio bateu em um dique quando fazia manobra de atracação no cais do estaleiro Enave/Renave, na Ilha da Conceição, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.
Quatro pessoas estão sendo acusadas do crime ambiental de poluição por lançamento de óleo e podem pegar de um a cinco anos de reclusão: o responsável pela manobra do navio, Wilson Pizane de Carvalho, o engenheiro de segurança do estaleiro Eduardo Coelho Barbosa, o responsável pelo plano de segurança, Antônio Mauro Miranda Saramago, e o auxiliar de manobras Jorge Ribeiro.
O quinto indiciado, o auxiliar de manobra Daniel de Souza Carvalho, está sendo responsabilizado de forma culposa (ou seja, responsabilidade indireta, sem intenção) e pode ser condenado de seis meses a um ano de detenção, além de multa.
