Exportação movimenta meio milhão de dólares em Alagoas

O Centro Internacional de Negócios de Alagoas registrou até o mês de agosto, o total de US$ 411,7 milhões relacionados a vendas externas. Para motivar o comércio internacional e explicar como é o mercado da Índia, Venezuela e Japão, a Federação das Industrias do Estado de Alagoas realiza o IV Seminário Estadual de Promoção à Exportação.

Segundo a gerente do Centro Internacional de Negócios de Alagoas, Cristine Ramires, as exportações alagoanas são formadas, em sua maioria, por produtos derivados da cana-de-açúcar (87,93%). “Mas está surgindo o mercado para outros produtos, como pedras ornamentais e flores tropicais”, afirma.

Nesse primeiro semestre, o setor de exportações cresceu 46,03% em relação ao mesmo período do ano passado, principalmente para o Japão, que é responsável por 44,19% de todas as importações alagoanas. “Os países que mais importam os produtos do Estado são Rússia, Japão, Estados Unidos e Índia”, revelou Ramires.

O seminário que ocorre até hoje na Casa da Indústria Napoleão Barbosa trouxe especialistas em comércio internacional, como a ex-ministra do Trabalho e da Indústria, Comércio e Turismo, Dorothéa Werneck, e empresários dos três países, para explicar como é o procedimento de exportação para os países.

O evento também mostra estandes de 30 empresas alagoanas, das áreas de confecções, bebidas e alimentos, artesanato, flores tropicais, mármores e granitos, móveis e decoração, mármores e revestimentos e produtos químicos.

Exportando arte

A arte realizada em Alagoas já pode ser comercializada nos Estados Unidos e na Europa, de acordo com a empresária Rosa Piatti, dona da marca “Viver da Arte”. Há seis anos trabalhando em parceria com sua irmã, Ana Maia, a empresária optou pela exportação depois do primeiro ano.

“Há cinco anos exportamos para os Estados Unidos e há quatro para a Europa”, diz Piatti, que também analisa as dificuldades para a exportação. Para a empresária, a obtenção de matéria-prima, o treinamento dos funcionários e a burocracia para exportar são as partes mais trabalhosas.

“Em outros países, precisamos apresentar um produto diferenciado e temos que estudar a cultura local para poder exportar sem prejuízos”, explicou a empresária.

Atualmente, a “Viver de Arte” exporta também para São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Alagoas é responsável por apenas 3% da renda obtida com os produtos.

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