A Polícia Militar vai utilizar um efetivo de quase cinco mil homens no plebiscito de 23 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para votar no referendo popular sobre a venda de armas no País. O plano de segurança da PM foi apresentado agora à tarde, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelo comandante da corporação, coronel Edmilson Cavalcante.
O plano prevê o emprego de 4.868 policiais a partir das 20 horas do sábado – o plebiscito é domingo. Desse efetivo, serão 276 Oficiais e 4.592 praças. O comandante garantiu que não prejuízo ao policiamento ostensivo, que continuará sendo realizado pelo restante do efetivo – cerca de 3.400 homens.
Enquanto que na capital, a segurança do pleito será feita por 1.956 policiais, no interior do Estado esse número será 2.912. Segundo o coronel Edmilson, cada juiz eleitoral terá um Oficial à disposição, que fará a ligação entre o Comando da PM e o TRE.
A segurança será feita por meio de policiamento a pé, motorizado e a cavalo. “Estaremos de prontidão para prevenir ou reprimir qualquer prática contrária à normalidade do plebiscito”, afirmou, ressaltando que, apesar de ser um pleito diferente do eleitoral, sem possibilidade de conflitos, a PM vai atuar como se fosse uma eleição normal.
Para o presidente do TRE, desembargador José Fernando Lima Souza, “ninguém tem mais condições de prestar segurança em pleitos eleitorais do que a Polícia Militar”, disse, acrescentando que não iria se posicionar sobre a proibição da venda de armas no País, porque será responsável pela condução do referendo.