Dos sete petistas com funções partidárias executivas ou com mandatos parlamentares citados na lista de investigados da Receita Federal por suspeita de sonegação fiscal devido a envolvimento, direto ou indireto, com o escândalo o "mensalão", um é de Alagoas. O deputado estadual e presidente do diretório estadual, Paulão, garante comprovar que não cometeu irregularidades fiscais.
Em alega que houve um grande equívoco por parte da Receita Federal ao inferir que ele tenha movimentado R$ 1,33 milhão no ano passado. Diz que recebe de salário na Assembléia Legislativa R$ 6.000 mais R$ 31 mil (nos dois casos, por mês) de verba de gabinete, que caem em sua conta corrente.
Somados, esses valores dariam anualmente R$ 444 mil. Além disso, Paulão afirma que tem conta em três bancos e que costuma transferir o dinheiro de uma instituição para a outra, sem contar as suas despesas normais (que representam saída de recursos).
Paulão apareceu no escândalo do mensalão indiretamente, pois o diretório do PT-AL, dirigido por ele, recebeu R$ 80 mil do tesoureiro do PT, Delúbio Soares, no começo de 2003.
O deputado disse que quem cuidou dessa parte financeira foi o coordenador da campanha do PT ao governo de Alagoas em 2002, Ricardo Coelho.
Os outros acusados são os deputados federais Professor Luizinho (SP), Josias Gomes (BA), Paulo Rocha (PA) e João Paulo Cunha (SP) e os dirigentes Raimundo Ferreira Júnior (vice-presidente do PT-DF) e José Nobre Guimarães (deputado estadual e presidente do PT-CE).
Com informações da Folha On Line