Professores, técnicos administrativos e estudantes se reunirão, daqui a pouco, no auditório do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes para avaliar a greve na Universidade Federal de Alagoas. A greve é nacional e deixa, somente em Alagoas, 12 mil estudantes sem aulas.
Segundo o presidente da Associação de Docentes da Ufal, Antônio Passos, a assembléia unificada organizará também um calendário de atividades que serão seguidas durante a greve, que mobiliza docentes de 30 universidades, técnicos de 40 e estudantes em sete universidades do país.
“A greve é por tempo indeterminado, mas hoje esperamos o resultado de uma reunião do Comando de Greve Nacional com o Ministério da Educação”, disse Passos.
Para amanhã, está marcado um ato no Comércio de Maceió, com panfletagem e a realização de serviços de saúde à população.
Reivindicações
A principal reivindicação dos professores e técnicos é pelo reajuste salarial de 18% – o Governo havia oferecido apenas 0,01% de reajuste.
Os estudantes apóiam a greve e pedem melhores condições na universidade – uma educação pública, gratuita, laica, de qualidade, referenciada e voltada para a sociedade – além de lutarem contra a Reforma Universitária.