No sexto dia de greve (incluindo sábado e domingo), os bancários de todo o país realizarão hoje assembléias para avaliar a proposta feita, ontem à noite, pela Federação Nacional dos Bancos, Fenaban. Em Maceió, a paralisação atinge quase 100% das agências e os grevistas se reunirão às 18h, no sindicato da categoria, no Poço.
A Fenaban propôs um reajuste salarial de 4%, abono linear de R$ 1.000, mais um valor fixo de R$ 733 e participação nos lucros com valor equivalente a 80% do salário de cada trabalhador. Já os bancários querem reajuste de 11,77%, maior participação nos lucros, garantia de emprego e 14º salário.
Segundo Jairo França, diretor de assuntos regionais do Sindicato dos Bancários de Alagoas, cada sindicato tem autonomia para decidir se mantém ou não a greve. Neste período, somente as compensações de cheques são feitas e já falta dinheiro nos caixas de auto-atendimento. “Os bancos oficiais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste estão parados na capital. E a maioria dos particulares também”, disse.
Sobre os caixas de auto-atendimento, Jairo França afirmou que muitos não estão funcionando, por falta de abastecimento, mas o sindicato não tem um número preciso desses caixas.
A greve começou na quinta-feira e atinge 23 Estados do país. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. E em Alagoas, trabalham mais de dois mil profissionais da categoria, 1200 apenas em Maceió.
A recomendação do sindicato é que as contas sejam pagas no auto-atendimento, por meio de serviços telefônicos, em loterias ou pela internet.
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Crédito: Elaine Rodrigues
Crédito: Alagoas24horas/arquivo
