Os funcionários da Secretaria Executiva de Saúde estão concentrados, neste momento, em frente à Unidade de Emergência Armando Lages, no Trapiche. A greve da categoria foi deflagrada ontem e apenas 30% dos servidores estão trabalhando nos mini-pronto socorros.
Segundo o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Welington Monteiro, haverá um ato público em frente à Unidade de Emergência e depois os servidores protestarão na praça do Palácio dos Martírios.
Ontem, foi agendada uma reunião de negociação para 11h, mas foi desmarcada pelo vice-governador José Abílio. “Às vésperas da reunião, as lideranças resolvem encaminhar a decretação de uma greve, quando a negociação vinha transcorrendo normalmente", disse.
A proposta do Governo era do reajuste de 6% e incorporação dos vencimentos dos profissionais. Mas, as reivindicações dos grevistas são pelo pagamento de insalubridade, implementação do Plano de Cargos e Carreiras para o setor administrativo, adicional noturno e reajuste salarial de 57,8%.
A greve deve afetar o funcionamento dos postos de saúde mantidos pelo Estado, como as Unidades de Emergência Armando Lages e do Agreste, os minipronto-socorros, o Hospital José Carneiro, Portugal Ramalho, a Maternidade Santa Mônica, o 1º e 2º Centros de Saúde e o Hemocentro de Alagoas.
"Somos cerca de oito mil servidores. Hoje, no Hospital José Carneiro, somente o setor de internamento está funcionando", revelou Monteiro.