O horário de verão começa à zero hora de domingo, dia 16, e se estenderá até 19 de fevereiro. Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nos Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O Ministério de Minas e Energia calcula que, no período de vigência do novo horário, haverá uma economia de energia de 2.340 megawatts (MW), o que equivale a uma redução de 4% a 5% no consumo dessas regiões. No ano passado, a economia de energia foi semelhante, de 2.387 MW.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que, somente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, que haverá uma economia de 1.800 MW durante o horário de verão, o equivalente às demandas, somadas, da região metropolitana de Belo Horizonte e de uma cidade como Florianópolis. No Sul, a economia deverá ser de 540 MW.
Além de poupar energia, o horário de verão tem como objetivo reduzir os riscos de eventuais sobrecargas nos horários de pico de consumo – entre 19 horas e 22 horas.
A idéia básica do horário de verão (praticado no País pela primeira vez em 1932) é aproveitar mais a iluminação solar, que é mais intensa nesta época do ano, reduzindo a demanda por energia no fim da tarde.