O Tribunal Superior Eleitoral vai emprestar à República de Honduras 100 urnas eletrônicas para implementação de um plano-piloto de voto eletrônico nas eleições gerais daquele país, no próximo dia 27 de novembro.
A participação da Justiça Eleitoral brasileira foi acertada nesta sexta-feira em Washington, através de um convênio de cooperação assinado entre o ministro Carlos Velloso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o secretário- geral adjunto da Organização dos Estados Americanos, Albert Ramdin, o embaixador do Brasil na OEA, Osmar Vladimir Chofi e o embaixador de Honduras nos Estados Unidos, Salvador Rodezno. O acordo ainda prevê o envio de técnicos e equipamentos.
Conforme o presidente do TSE, o convênio firmado hoje representa a participação definitiva do Brasil no desenvolvimento democrático do continente " o que é bom para nós há de ser bom para os nossos irmãos latino-americanos", ressaltou. Carlos Velloso salientou que o sistema eletrônico de votação é o principal passo para solidificação do processo eleitoral nesses países, na medida em que , comprovadamente, o sistema desenvolvido pelo TSE superou todas as possibilidades de fraude no processo de votação.
Ao assinalar o dever do TSE em cooperar com os demais países da América Latina, Carlos Velloso reafirmou que o Tribunal não tem qualquer interesse mercantil no empréstimo. " Não somos vendedores de urnas. Nosso propósito é apenas o de colaborar com o que for possível para a democracia. Para isso, contamos com o apoio decisivo da OEA, que tem tornado realidade essa nossa vontade", observou o presidente do TSE.
Velloso lembrou que a Justiça Eleitoral brasileira já participou de três eleições no Paraguai – uma municipal, uma presidencial e outra do Partido Liberal-, uma de governador na província de Buenos Aires, uma municipal no Equador, além de experiências no México e no Panamá.
Durante a solenidade, o ministro Carlos Velloso estava acompanhado do advogado e ex-ministro Torquato Jardim, do advogado Henrique Neves, do secretário de informática do TSE, Paulo César Camarão e do Assessor-Chefe de Comunicação Social, Armando Cardoso.