De ponta a ponta, Alonso vence e leva a Renault ao título mundial de ConstrutoresAntes da prova, a escuderia francesa liderava com dois pontos de vantagem sobre a Williams, 176 a 174. Mas começou a desenhar a conquista na definição do grid. Se a rival dominou os treinos (o piloto de testes Pedro de la Rosa foi o mais veloz nos dois primeiros, e Raikkonen o mais rápido nos dois últimos), Alonso começou a deixar a Renault mais perto do título ao cravar a pole e ver seu companheiro, o italiano Giancarlo Fisichella, largar ao seu lado na 1ª fila.
Durante a corrida, o espanhol sempre andou na frente, em grande parte seguido por Fisichella e, mais atrás, por Raikkonen. Os momentos de "emoção" aconteceram graças às bandeiras amarelas. Mas, mesmo com elas, Alonso sempre seguiu em primeiro e garantiu o título inédito de Construtores para a Renault.
Na temporada 2005, a escuderia francesa somou 191 pontos, nove a mais que a McLaren. Mesmo com o ano decepcionante, a Ferrari foi a terceira, com 100 (em 2004, ficou com o título com 262, contra 169 da BAR).
A prova em Xangai também marcou uma série de despedidas. Em 2006, os carros passam a usar motores V8 (com oito cilindros), menos potentes que os atuais V10. Jordan, Sauber, Minardi (comprada pela Red Bull e re-batizada de "Toro Rosso" -Red Bull em italiano) e BAR (que será apenas Honda) deixam a categoria.
Entre os pilotos, deverão ser muitas mudanças. Entre as confirmadas, o brasileiro Rubens Barrichello, que foi pole e venceu na China no ano passado, deixa a Ferrari e correrá pela Honda. Para sua vaga, a equipe italiana terá Felipe Massa, hoje na Sauber. Já Antônio Pizzonia deve ser preterido na Williams por Nico Rosberg, filho de Keke, campeão mundial em 1982.