A Polícia Militar terá um efetivo de 2.500 homens atuando no policiamento de toda a região metropolitana de Maceió no referendo popular a ser realizado no domingo. O plano de segurança para a região foi apresentado hoje de manhã, no auditório da Academia Militar da PM, pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) para Oficiais da corporação que vão trabalhar no plebiscito.
Segundo o plano, policiamento junto aos locais de votação da capital e municípios circunvizinhos terá início às 18 horas de sábado, terminando após a votação. “Apesar da greve da Polícia Civil, não deveremos encontrar nenhuma dificuldade em atuar no referendo”, disse o comandante do CPC, coronel Marco Antônio Brito.
Na apresentação do plano operacional, foram definidas ainda questões como a alimentação dos policiais, prisões em flagrante e a lei seca. “Não haverá solução de continuidade na alimentação dos militares que vão trabalhar no plebiscito, porque o Comando da PM está providenciando a compra de quentinhas”, garantiu Brito.
Com relação às prisões que venham a ser efetuadas no domingo, o comandante do CPC explicou que a PM estará colocando em cada local de votação um Oficial que terá um canal direto com o juiz eleitoral. “Não teremos maiores problemas, porque as prisões serão determinadas por mandado judicial; e é o juiz quem vai decidir para onde o preso será encaminhado”, explicou.
Sobre a decretação da Lei Seca, a PM aguardando um posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral (TER) e portaria da Secretaria de Justiça e Defesa Social para fazer cumprir a determinação da venda de bebidas alcoólicas durante o referendo, assim como acontece em pleitos eleitorais.
Fonte: Secom