Bienal do Livro promete grande incentivo à leitura em AL

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A maior feira de livros do Estado foi aberta agora à noite no Clube Fênix Alagoana. A II Bienal Nacional do Livro de Alagoas promete comercializar cerca de 100 mil livros e promover o incentivo à leitura em todas as idades.

A feira vai ser realizada até o dia o dia 25 deste mês e tem como objetivo facilitar para a população alagoana a compra dos livros e, ao mesmo tempo, incentivar o hábito de leitura.

Na programação consta, além da visitação de alunos das escolas da rede pública, a presença de grandes nomes da literatura como Antonio Torres, Fernando Morais, Sérgio Sá, Pedro Bandeira, Rossana Ramos, entre outros.

Está previsto também o lançamento de 55 livros, sessões de autógrafos, oficinas literárias e ciclo de palestras. Para o autor Antônio Torres, que compareceu ao lançamento e realiza uma palestra amanhã, a Bienal do Livro é uma grande forma de atrair a população para o livro.

“Estas feiras popularizam o livro. Atualmente, as pessoas ainda têm a visão de que as livrarias são lugares sagrados e isso inibe os menos habituados. As feiras abertas dão espaço para que o ‘povo’ tenha acesso à leitura”, ressalta o escritor.

Torres afirma ainda que o ambiente festivo no qual se torna as feiras de livros faz com que cada vez mais a população procure se integrar do mundos da leitura.

A Bienal conta com a participação de 250 editoras com um total de cerca de 10 mil títulos expostos nos 52 estandes instalados no clube.

Popularizando o livro

Para o expositor paulistano David Tenório, as feiras de livros realizadas em diversos Estados são grandes aliados na comercialização de livros.

“Não gosto muito de utilizar o nome Bienal, porque de certa forma afasta as pessoas do evento. Tratá-la como feira de livros é mais popular e é assim que precisamos tratar o evento. Aqui as pessoas têm a oportunidade de ficar mais perto do mundo literário”, diz David.

Segundo o expositor, que participa de todas as feiras do setor literário por todo o país, os maiores consumidores de livros não são os intelectuais, nem os universitários. “Algumas pesquisas mostram que os maiores consumidores não estão nas camadas mais intelectuais. Por isso o nosso maior público é a população em geral. Temos à disposição livros infantis que chegam a custar R$ 1. É a prova de que precisa popularizar para inserir a literatura nas pessoas”, conclui.

A II Bienal Nacional do Livro de Alagoas é uma realização da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), através da EDUFAL, com o apoio da Associação Brasileira dos Editores Universitários (ABEU), do Governo do Estado de Alagoas e demais parceiros de instituições públicas e privadas.

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