Governo oferece 14% de aumento para servidores da Saúde

O governo do Estado ofereceu um reajuste de 14% ao pessoal da Saúde, que seria pago em três parcelas. A primeira de 6% implantada ainda este ano, a segunda de 4% em janeiro e os 4% restante em março. A proposta – que é estendida a todos os servidores da área, inclusive os novos contratados – foi apresentada hoje, durante reunião de negociação realizada no Palácio, entre o governador em exercício, Luis Abílio, e representantes do movimento unificado da categoria.

Com esse aumento para os servidores da Saúde, o incremento na folha salarial seria, no próximo ano, de R$ 15 milhões, segundo levantamento feito pela equipe econômica. Além do reajuste, o governo garantiu encaminhar à Assembléia Legislativa um projeto de lei alterando o Regime Jurídico Único dos servidores, adequando o pagamento do adicional de insalubridade.

O governo também se comprometeu em alterar o vencimento-base do pessoal da saúde, que ainda tem como referência o antigo salário mínimo de R$ 136, fixando no atual mínimo de R$ 330, seguindo a política de subsídios. Os servidores também receberão os adicionais noturnos atrasados, começando pelo pessoal da Uncisal. Quanto ao FGTS, a Secretaria de Administração informou que o governador Ronaldo Lessa fará, no próximo dia 27, um pronunciamento sobre o pagamento do fundo.

“Essa proposta de reajuste está baseada na projeção do aumento da arrecadação do Estado”, disse o governador em exercício. Antes de se reunir com os sindicalistas, Luis Abílio, passou a manhã definindo com a equipe econômica o percentual de aumento do pessoal da Saúde. Inicialmente, as duas parcelas de 4% seriam pagas em fevereiro e abril, mas foi antecipada para janeiro e março a pedido da comissão.

Ao final da reunião, governo e representantes do movimento unificado decidiram marcar um novo encontro, marcado para a próxima quarta-feira, para fechar a negociação salarial, com apresentação de estudos de impacto financeiro. Também ficou acertado que a criação de uma comissão para “amarrar” as outras reivindicações já garantidas pelo Estado.

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