A reunião entre os representantes das associações das polícias e bombeiros militar e o governador em exercício Luís Abílio, marcada para às 16 horas de hoje, dia 25, foi adiada a pedido do próprio governador.
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas, major Eduardo Lucena, o estudo sobre o impacto orçamentário com o reajuste de 24% ainda não está pronto e uma nova reunião será marcada ainda nesta semana.
Por volta das 10 horas da manhã de hoje o Secretário de Administração e Recursos Humanos do Estado, Valter Oliveira, reuniu-se com os representantes das associações a fim de discutir a proposta dos militares.
“Reajuste é viável”
O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas, major Eduardo Lucena, esteve reunido ontem com o governador em exercício Luís Abílio. Ele e os demais representantes das associações conversaram sobre a questão do precatório e a as condições habitacionais de grande parte dos policiais e bombeiros militares do Estado.
De acordo com Lucena, muitos militares ainda vivem em favelas ou em casas de alugueis. “Sabemos que houve um acréscimo no ICMS do Estado, e isto poderá repercutir nos nossos salários”, informou. Durante a conversa, o governador em exercício Luís Abílio garantiu rever outras formas de realizar o reajuste salarial. O que ficou definido é o não reajuste instantâneo dos 24%.
No último dia 19, representantes das associações levaram ao governador em exercício a proposta de 24 %, sendo 10% de imediato e 14% dividido em duas vezes. As associações militares reivindicam ainda melhores condições de trabalho, adicional noturno igual aos dos militares lotados no Palácio Floriano Peixoto e o cumprimento do pagamento da data-base referente ao ano de 2004.