Temendo também ser morto dentro do presídio, Garibalde Santos Amorim pediu para que alguma medida fosse tomada para garantir a segurança dele enquanto estivesse no presídio. O promotor de justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, esteve também no presídio onde conversou com o diretor da unidade e com a cúpula da Secretaria Executiva de Ressocialização e reforçou o pedido de proteção para Garibalde.
No final do ano passado, Fidélis e Garibalde, em depoimentos ao Ministério Público, acusaram o delegado Valdir Carvalho e o PM Emanuel Guilhermino de terem intermediado a morte de Ebson Vasconcelos Silva, o Eto – em 2002 – , atendendo a uma ordem do ex-coronel Cavalcante. O acerto teria ocorrido na cela que Cavalcante ocupava no presídio Baldomero Cavalcanti, durante visitas que o delegado teria feito a ele.
Eto foi quem apontou Garibalde e o ex-coronel Manoel Francisco Cavalcante como mandante e executor da morte do tributarista Silvio Vianna, ocorrido há extamente nove anos (em 28 de outubro de 1996), no qual os dois [Garibalde e Cavalcante] foram condenados.
Medidas
O secretário de ressocialização, Valter Gama, afirmou que a segurança de Garibaldi vai ser reforçada. “Provisoriamente a equipe do Grupo de Ações Penitenciária (GAP) reforçará a segurança no Baldomero. Mas amanhã nós vamos nos reunir para decidir o que pode ser feito com relação ao Garibaldi”, explicou Gama.
Gama disse ainda que vai ser aberta uma sindicância administrativa para apurar como a arma do crime foi parar dentro do presídio. “Vamos apurar o que aconteceu e as pessoas responsáveis serão punidas”, diz.