Daqui a pouco, os promotores do Ministério Público, Alfredo Gaspar de Mendonça e Marco Aurélio Mousinho, ouvirão os depoimentos de Edson dos Santos Tavares, o acusado de matar o fazendeiro Fernando Fidélis, e das testemunhas do caso.
Os depoimentos serão tomados no complexo Baldomero Cavalcanti, onde o fazendeiro foi assassinado, na tarde da última sexta-feira.
O secretário de ressocialização, Valter Gama, afirmou que a segurança de Garibaldi vai ser reforçada. Ele disse ainda, que vai ser aberta uma sindicância administrativa para apurar como a arma do crime foi parar dentro do presídio. “Vamos apurar o que aconteceu e as pessoas responsáveis serão punidas”, afirmou.
Fidélis
O fazendeiro cumpria prisão pelo assassinato de uma família, em Viçosa. No dia 20 de fevereiro de 1999, pai, mãe e os dois filhos menores de uma família foram mortos a tiros e golpes de facão, na fazenda Picoara. O caso ficou conhecido como a chacina de Viçosa.
Fidélis também é acusado pelo assassinato do tributarista Sílvio Vianna. Quando cumpria pena pelos assassinatos em Viçosa, ele fugiu do presídio Baldomero Cavalcanti, no dia 7 de novembro de 2003 e foi recapturado em junho de 2004.
Com a fuga, Fidélis deixou de ser julgado pelo assassinato de Sílvio Vianna, ocorrido em 28 de outubro de 1996, em Ipioca. Os outros dois réus, o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante e o ex-soldado Garibalde Amorim foram julgados e condenados a 19 anos de prisão.
Fidélis ainda foi acusado, junto com seu irmão, Francisco de Assis Fernandes Costa, já falecido, de ter assassinado o estudante Luiz Carlos Clemente por motivo fútil e com perversidade.
Ele foi julgado e condenado a 19 anos de reclusão, em regime fechado. O crime foi praticado no dia 10 de outubro de 1986, no Bar do Relógio, em Viçosa.