Agente penitenciário tem a prisão temporária decretada

O agente penitenciário Sivaldo Oliveira dos Santos teve hoje a prisão temporária decretada por haver indícios de que ele teria levado o revólver, utilizado para matar o fazendeiro José Fernandes Neto (Fernando Fidélis) na última sexta-feira, para o módulo III do Presídio Baldomero Cavalcanti.

A prisão foi decretada pela juíza Sandra Janine Wanderley, tendo como base o testemunho de um reeducando que alega ter visto Sivaldo levando, na madrugada do dia do crime, uma mala para o módulo onde ocorreu o assassinato.

"O agente nega ter levado uma arma para dentro do presídio, mas os indícios são muito fortes. A entrada dessa arma no Baldomero tem que ser esclarecida, por esse motivo uma sindicância administrativa está instaurada para se descobrir e punir o responsável", explicou o secretário de Ressocialização, Valter Gama.

Depoimentos

Na manhã de hoje, os promotores Marcos Mousinho e Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, estiveram no presídio ouvindo o assassino confesso, Edson dos Santos Tavares, e o ex-soldado Garibalde Santos de Amorim.

Segundo os promotores, o Ministério Público vai auxiliar o trabalho do delegado Marcílio Barenco que foi nomeado para presidir o inquérito policial que investiga a morte de Fidélis.

Os promotores encaminharam também um ofício ao juiz da Vara de Execuções Penais, Marcelo Tadeu, solicitando que fossem adotadas medidas de segurança para preservar a vida dos envolvidos no caso dentro do presídio.

Para o secretário de Ressocialização, Valter Gama, a determinação vai ser cumprida mesmo com toda a deficiência que o presídio possui. "Nós temos um grande problema que é a superlotação nos presídios e isso dificulta o trabalho, uma vez que não temos espaço para separar os presos isoladamente", ressalta.

Como medida de segurança, Garibalde Santos de Amorim e o irmão de Fernando Fidélis, Fabiano Fernandes Fidélis estão, apenas os dois, no módulo especial do Presídio Baldomero Cavalcanti. Já o assassino confesso, Edson dos Santos Tavares, e a testemunha, David Costa dos Santos, encontram-se detidos no Presídio Cyridião Durval.

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