A marcha dos militantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra, foi recebida com festa pela população de Messias. Eles chegaram ao município, no início da tarde e receberam apoio, flores e saudações de alguns habitantes da cidade. A caminhada começou por volta das 9h da manhã, com cerca de 600 militantes do MLST, pertencentes à Usina Ibitinga, de Flexeiras e somados aos militantes de Messias, chegam a 800.
Segundo o coordenador do movimento, Antônio Carlos, conhecido por Marrom, a “marcha em defesa da vida”, como é intitulada, é uma manifestação pela desapropriação de fazendas, principalmente, do complexo Agrisa, além da já conhecida pauta de reivindicações do movimento.
Os militantes farão uma pequena pausa em Messias para o pernoite e retornam com a marcha amanhã, pretendendo chegar na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por volta das 17h, onde vão acampar. "Vamos passar a noite na Ufal e, na terça-feira, devemos chegar em Maceió com cerca de 1,5 mil sem terras", afirmou.
Na quinta-feira, o movimento estará acampando na Praça dos Martírios enquanto aguarda uma audiência com o governador e uma reunião com a superintendência do Incra na sexta-feira.