Reitora negocia reivindicações com estudantes universitários

Alagoas24horasNa porta do gabinete da reitora, os cartazes mostram as reivindicações estudantis

Na porta do gabinete da reitora, os cartazes mostram as reivindicações estudantis

Depois de quase uma semana sem poder entrar no gabinete, a reitora Ana Dayse Dórea, da Universidade Federal de Alagoas, marcou uma reunião com o grupo de estudantes, que participa da manifestação por melhorias na universidade. O encontro ainda não tem hora marcada, mas será com a Coordenadoria dos Órgãos Colegiados da instituição.

Desde a última quarta-feira, um grupo de estudantes, que apóia a greve dos professores e técnicos administrativos, ocupa o gabinete da reitora, em protesto contra a Reforma Universitária e reivindicando uma pauta de melhorias para a Ufal.

Na pauta do movimento, está a suspensão e anulação das atividades acadêmicas durante a greve, a substituição do vice-reitor, Eurico Lobo, da Pró-Reitora de Assistência Estudantil, a ampliação e reforma do Restaurante e Residência Universitária, o término da utilização de bens universitários por grupos privados, melhorias na estrutura física da instituição e a construção de sedes para centros e diretórios acadêmicos.

Segundo o estudante Pablo Fernandes, que faz parte do Diretório Central dos Estudantes, o grupo é formado por cerca de 25 pessoas, que trouxeram roupas, comidas, colchões e malas, para fazer a ocupação por tempo indeterminado.

Greve dos professores

Neste momento, os professores estão reunidos no auditório da Reitoria, onde participam de uma assembléia para avaliar a greve da categoria.

Os docentes, parados desde o dia 27 de setembro, pedem o reajuste salarial de 18%, mas a última proposta do Ministério da Educação ofereceu um aumento médio de 10%, com base nos R$ 500 milhões oferecidos pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Na próxima sexta-feira, o comando nacional de greve deve ter outra reunião com o Mec. “Completamos um mês de paralisação, com greve de técnicos e docentes. Em defesa da Universidade pública, contra a Reforma Universitária e o arrocho salarial, as três categorias da comunidade universitárias têm se mobilizado nessa greve e, agora os estudantes ocupam o gabinete da reitora com uma pauta de reivindicações emergenciais”, avaliou o estudante Mário Rufino, em um dos seus artigos.

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