A nova política de desenvolvimento elaborada e colocada em prática pelo governador Ronaldo Lessa desde sua primeira gestão, em 1999, transporta o Estado de Alagoas de décadas de estagnação e retrocesso a uma nova fase de restabelecimento da democracia, com a recuperação das finanças e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a área social.
O Plano Plurianual estabelecido foi determinante na modificação dos dados sociais, de acordo com a pesquisa realizada pelo professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Antonio Palmeira Cabral, em recente livro publicado em Maceió “Planos de Desenvolvimento de Alagoas – 1960/2000”.
Ele enfatiza que após 40 anos de experiências acumuladas de planejamento, Alagoas recebe, no ano 2000, um novo Plano Plurianual 2000-2003 elaborado pelo governo Ronaldo Lessa.
O economista ressalta que o projeto de governo teve um papel importante na recomposição das contas do Estado. “De todos os planos elaborados em Alagoas, este foi o que destinou maiores recursos para os segmentos sociais: 65,99%”, observa.
Segundo ele, o Plano Plurianual representa uma saída da crise. “É um marco importante na história do planejamento estadual, visto que propõe novas estratégias para o Estado, centradas nos princípios do desenvolvimento sustentável”, reforça Luiz Antônio.
Ele destaca o compromisso assumido pela equipe governamental “em promover uma gestão democrática e solidária que adotou, pela primeira vez no Estado, um modelo voltado para o desenvolvimento sustentável, utilizando uma metodologia inovadora fundamentada num planejamento compartilhado”.
Os dados analisados, de acordo com o escritor, apontam que os planos de desenvolvimento levados a cabo pelo Estado de Alagoas, no período de 1960-1999, foram insuficientes e limitados no tratamento das questões sociais e ambientais, de tal modo que não ajudaram, de forma decisiva, a construir um modelo sustentável de desenvolvimento.
Nesse quesito, de acordo com o secretário coordenador de Desenvolvimento Econômico, Arnóbio Cavalcanti, o governo de Alagoas restabeleceu convênios federais e foi o que mais implementou os programas sociais do governo federal.
Dos recursos remetidos a Alagoas para a concretização do Projeto Alvorada (Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, etc), programas Saúde da Família, de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Pronager -, além de outros destinados à recuperação de escolas e hospitais, 80% foram aplicados na área social, alvo maior do esforço governamental.
“Após equilibrar as contas e restabelecer a credibilidade do setor público perante as autoridades federais, foi desencadeado o ajuste fiscal. A seriedade na aplicação dos recursos públicos é a principal causa do desenvolvimento socioeconômico alcançado”, reforça o secretário.